segunda-feira, 18 de novembro de 2013

LIVRO: A Culpa é das Estrelas (John Green)



A CULPA É DAS ESTRELAS (The Fault in Our Stars)
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance
288 páginas - Ano: 2012


Sinopse:
O livro narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.





Minha opinião:
(Texto escrito e publicado originalmente em 30/09/2013, no Skoob)

Comecei há muito tempo a ler o e-book de “A Culpa é das Estrelas”. Por diversos fatores que não têm a ver diretamente com o livro, havia parado no capítulo 4. Passado um tempo, decidi retornar à leitura, e recomecei – sim, do início. Do capítulo 1. Ao 4. Ao 5, ao 6. Não lembro exatamente até onde tinha lido, até que parei novamente.

Ganhei o livro – físico – no meu aniversário, em julho, de alguém MUITO especial pra mim, que sabia o quanto eu queria a obra. Pra mim, seria mais fácil de ler, pois prefiro mesmo o livro impresso, em mãos, do que a leitura no computador. Eu só precisava de tempo pra me organizar. Bem, o tempo até hoje não chegou, mas mesmo assim, lá pro fim de agosto, eu peguei o livro pra ler. Novamente, do início (pela terceira vez). Eu não queria começar de onde havia parado, queria sentir novamente a emoção do início do livro. Meu ritmo de leitura é bem lento e, sim, eu devo ter algum problema quanto a isso. Mas sabia exatamente que esse seria um daqueles livros que fazem “as páginas virarem sozinhas” e, quanto mais você lê, mais você quer ler, e fica naquela ansiedade de saber o que vai acontecer em seguida, e torcendo pelos protagonistas, mesmo certo dos rumos tristes aos quais eles seriam levados.

Parei novamente a leitura, poucos dias depois, por conta de “intervenções” profissionais (trabalhei na Bienal do Livro), eventos (a própria Bienal e o Rock in Rio) e por alguns motivos tristes que se seguiram após essas semanas que fiquei sem prosseguir com a leitura. Até que essa semana eu resolvi pegar novamente o livro, fazer da Hazel – e do Gus, e de todos os personagens – a minha companhia, e embarcar numa viagem pra tentar esquecer minha realidade por alguns instantes. Eu tinha parado no capítulo 8. Dessa vez, continuei de onde parei e, numa rapidez quase semelhante àquela que a heroína da história lê seus livros, consegui terminar o meu.

Parece bem mais fácil eu apenas falar da minha relação com a obra, do que expressar em palavras minha opinião sobre ela. Não encontro as palavras certas, só digo que não se trata de qualquer livro. “A Culpa é das Estrelas” é um livro marcante, lindo, triste, emocionante. Você se pega em vários momentos com um sorriso bobo no rosto e, em outros, com algumas lágrimas se equilibrando pra não escorregar de seus olhos. As emoções da trajetória de Hazel Grace, Augustus Waters, Isaac e outros; as surpresas do “Patético Van Houten”; os trechos divertidos, os trechos românticos, e todas as cenas que você inevitavelmente começa a imaginar... e que te fazem torcer para que o filme, que será lançado em breve, seja NO MÍNIMO tão bom quanto o livro.

O final lembra muito o fictício “Uma aflição imperial”. Quem leu “A Culpa...” nos vários trechos que falavam sobre o fim do livro vai entender, e eu não vou aprofundar no assunto. Mas a semelhança, em vários aspectos, é clara.

Enfim, eu cometi a insanidade de continuar essa leitura logo quando eu estou numa fase bem triste. Conclusão: acabei ficando – ainda – mais triste. Mas “o.k.”, nada que tire a grandiosidade dessa obra do INCRÍVEL John Green. Aliás, virei fã do cara, já nas primeiras páginas do livro. Tô com uma média de vinte e poucos livros (impressos) novos pra ler, e uns milhares de e-books também, aqui na “fila”. Não sei qual livro eu começarei agora, mas é certo que os outros do John estarão lá em cima, na lista dos próximos que lerei.

O.k.


Nota: 4.5 (de 5 estrelas)


postado por Bruno Souza.
Segunda, 18 de novembro de 2013. 12:00





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